Partilho contigo a história do Salvador, um menino muito desejado pelos pais que nasceu saudável por parto natural de uma gravidez tranquila.
Aos 3 meses de idade começou a ter algumas manchas na pele, sobretudo nas dobras dos joelhos e cotovelos. O diagnóstico foi eczema e prontamente lhe foi receitada pomada que em poucas aplicações levou ao desaparecimento do eczema, voltando a pele do Salvador a ficar limpa e macia.
Quando o Salvador fez 6 meses foi para a creche. O período de adaptação deixou a mãe de coração partido, pois era muito difícil que ficasse na escola sem que o choro ecoasse no hall de entrada quando a mãe se afastava para seguir o dia de trabalho que a esperava. No fundo o Salvador sentia-se diariamente abandonado pela sua mãe.
Passadas umas semanas as famosas gripes e constipações, tosses e ranhocas começaram a fazer parte do dia a dia do Salvador. Aos 10 meses o Salvador tem a primeira bronquiolite com febre persistente, a mãe percebe que o desconforto é grande e apressa-se a levá-lo ao pediatra. Com um conjunto de medicamentos o Salvador começou a melhorar e o primeiro susto estava ultrapassado.
Mas o que a mãe do Salvador não sabia, era que esta seria a primeira de várias infecções respiratórias que precisariam de medicação. E assim começaram a andar sempre lá por casa os anti-histamínicos, os anti-inflamatórios, anti-piréticos, os antibióticos.
A mãe observava que as bronquiolites iam ficando cada vez mais severas, e começavam já a aparecer sinais de dificuldade respiratória.
Aos 2 anos o Salvador passava a ter necessidade de tomar também bombas nas crises para respirar melhor. Aos 3 anos o Salvador tinha um quadro clínico de asma, as faltas de ar eram frequentes e muito aflitivas, apenas melhoravam quando o Salvador ia para a rua apanhar ar fresco, ou quando a mãe lhe colocava a cabeça na porta do congelador. Passou assim a precisar de tomar bombas diariamente para diminuir a frequência destes episódios. O seu crescimento estava a ser marcado pela doença e pela toma recorrente de medicamentos.
Do ponto de vista homeopático, o caso do Salvador, ilustra a forma como acontece a evolução da doença como consequência das múltiplas medicações supressivas.
O problema do Salvador que começou com manchas na pele, evoluiu inicialmente para infecções respiratórias agudas e posteriormente para asma, podiam ser evitados se percebêssemos que tudo estava relacionado com o stress provocado pela dificuldade de desapego da mãe com a entrada na creche.
São casos como estes que a Homeopatia pode ajudar a resolver em consulta, percebendo o que emocionalmente está na origem da doença e com um, ou uma sequência, de medicamentos homeopáticos, muitas vezes de toma única, conseguimos equilibrar e trazer o organismo de volta à saúde, evitando a progressão para doenças cada vez mais graves e profundas.
O tratamento homeopático correto na vida do Salvador, no primeiro ano de vida, teria evitado as infecções recorrentes e a doença crónica. A mãe do Salvador daria tudo para ter tido acesso a esta informação. Mas ela desconhecia.
Se conheces ou és a mãe do Salvador, permite-te experimentar a algo diferente, e deixa que a homeopatia entre para transformar a vossa vida.
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